domingo, 24 de outubro de 2010

Minhas Experiências na Área Mediúnica - Sexta Etapa

(13/09/2003)

“ Toda a perfeição e todas  as virtudes estão ocultas em teu interior. Revela-as ao mundo. A sabedoria também já está dentro de ti – deixe-a brilhar”.

                                                                                                                                      Banaji Herakhn

                                                                                                                                                                 
Voltamos, cheguei em casa, tomei um banho, pois estava tensa com a viagem, coloquei meu celular para carregar, deitei e coloquei uma fita de relaxamento, quando começou a tocar, o toca fita estourou, dei um pulo da cama, e meu celular começou a tocar uma música, corri e desliguei tudo. A bateria do meu carro descarregou completamente no outro dia, troquei duas baterias seguidas. A concessionária não entendeu até hoje, pois elas eram novas.
Bem...........chega de emoção, a partir daquele dia as coisas começaram a tomar novos rumos, novos direcionamentos, novos contatos. Voltamos aos trabalhos, mas senti que algo estava mudando interiormente, mudanças no meu modo de pensar, ver e sentir as coisas.
Nos dias de desenvolvimento e estudo, quando ficávamos só nós duas, entravamos em meditação e uma forte energia tomava conta de nossos corpos, sentia o corpo material sendo manipulado, mexido, sendo preparado para algo mais a frente. Quanto mais buscava entender o que se passava, mais forte eu sentia a presença deles. Foram meses de adaptações. Junto com essas mudanças, as respostas vinham através de diversas fontes (livros e fitas) para mim, a maioria vinha através dos livros de Trigueirinho. Tomando o cuidado de só absorver, o que tinha em comum comigo. Sempre fui muito cuidadosa com informações.
Cada uma tinha um modo de ver as coisas, de analisar e captar o que ocorria. Eu como sempre, mais observava, do que comentava. Era um grupo de médiuns mais desenvolvidos do que eu, por isso me limitava a ser observadora. Sentia que tínhamos papéis (trabalhos) diferentes. E com isso fui aprofundando o meu trabalho e sentindo o que realmente era para ser feito, a finalidade por que estávamos sendo preparadas.
Os trabalhos de um Centro Espírita, requer muitas normas e responsabilidades. Temos que saber separar  as coisas; trabalhar pelo próximo e nossas responsabilidades com nossos familiares.
Já estava conseguindo definir o objetivo e como deveria ser os trabalhos. Como não sabia se estava certa ou errada, me limitava a ficar  quieta. Muitas coisas aconteciam que não concordava. Após os trabalhos, nos reuníamos para comentários de aperfeiçoamentos, e tirar dúvidas. Pela primeira vez fui dar minha opinião a respeito de um determinado assunto, fui detonada. Foi quando vi claramente, que o objetivo para o qual estava sendo preparada, não iria acontecer. Nossas opiniões e visões das coisas tinham tomado caminhos diferentes, a minha mente estava mais aberta e conectada com eles. Sei o que realmente aconteceu com  minha amiga. Muitas coisas internas ainda teriam que ser mudadas (essa amiga que formou aquele grupo de estudos). Como tinha definido o meu objetivo de trabalho e sintonia, eles me tiraram de lá. Senti como das outras vezes, estava na hora de passar de ano.
Fazem três anos que saí de lá, mas somos amigas até hoje. Ela ainda não conseguiu captar a essência dos trabalhos que deveriam ser feitos lá. Sempre que vou lá, conversamos bastante, mas só observo sua opinião. Nossos corpos estavam sendo adaptados para nossos irmãos Extras  poderem vir trabalhar na cura das pessoas. Seria  um trabalho específico.
Fiquei um tempo sem grupo, estudava e pesquisava bastante, os direcionamentos e mudanças no meu corpo material continuavam ocorrendo. Mas como tudo tem um tempo, fui em busca. A espiritualidade é sábia e sabe dar o tempo exato.
Hoje, neste grupo que estou, as coisas são diferentes, aprendi muito. É uma pessoa simples, humilde, mas que traz um conhecimento de berço. Nos damos muito bem. Ela nos dá a liberdade de trabalho. Meu desenvolvimento se acelerou, pois temos um diálogo mais aberto. Temos a mesma visão Universalista.
O Espírita tem uma visão mais ou menos limitada de determinados assuntos.
O Universalista não julga as religiões, busca conhecer o universo e seus mistérios. Entende os seres que buscam a luz (através da doação de seus trabalhos no grupo) e com seres que já atingiram a luz. Pois todos somos seres em evolução.
OBS: estarei relatando nas próximas etapas, as minhas mudanças e descobertas internas, e os objetivos e relacionamentos dos nossos irmãos através dos trabalhos.

“Deixa sempre ao teu interior a tarefa de guiar tua vida. A capacidade de não interferir nas suas determinações é um tesouro que se deve guardar com zelo”

                                                                                                                                           Trigueirinho


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